Teatro da Neura dá vida à leitura encenada nesta sexta
O Teatro da Neura dá vida à leitura encenada de "Identidade Roxa - Pelo Sangue, Pela Porra e Pela Merda", que será apresentada nesta sexta-feira, às 20 horas, no Espaço N de Arte e Cultura. Com direção de André Antero, o espetáculo, baseado na obra "A Mancha Roxa", de Plínio Marcos, convida o público a conhecer a história de sete pessoas, que estão presas em uma cela e descobrem ter o vírus HIV, conhecido, em 1980, como "mancha roxa" ou apenas "roxa". A encenação integra o projeto "Sexta que Lá Vem História", realizado sempre na última sexta-feira do mês.
Teatro da Neura dá vida à leitura encenada nesta sexta
Com direção de André Antero, espetáculo é baseado na obra “A Mancha Roxa”, de Plínio Marcos
O Teatro da Neura ocupa a sede da companhia teatral, o Espaço N de Arte e Cultura, nesta sexta-feira, com a apresentação da leitura encenada de “Identidade Roxa - Pelo Sangue, Pela Porra e Pela Merda”, que conta com direção de André Antero. A encenação ocorre às 20 horas e integra o projeto “Sexta que Lá Vem História”, realizado sempre na última sexta-feira do mês. O centro cultural fica na rua José Garcia de Souza, 692, no Jardim Imperador, em Suzano. Os ingressos serão vendidos no esquema “pague o quanto puder”.
Inspirada na obra “A Mancha Roxa”, de Plínio Marcos, a leitura encenada convida o público a conhecer a história de sete pessoas, que estão presas em uma cela e descobrem ter o vírus HIV, conhecido, em 1980, como “mancha roxa” ou apenas “roxa”. O texto denuncia um país o qual a vida humana e a saúde pública são tratadas com descaso.
Além disso, retrata com extrema força e crueza as relações de opressão, rejeição, violência, solidariedade e rebeldia sem limite. Afinal, como é colocar uma transexual, um homossexual, uma drag queen e uma lésbica em uma mesma cela? Como lidam com as diferenças de cada dia?
Segundo André Antero, que vivencia a segunda experiência como diretor do Teatro da Neura, a ideia de trabalhar o texto de Marcos surgiu pelo apresso que o diretor tem pelo autor, que também é conhecido pelas obras “Quando as Máquinas Param” e “Dois Perdidos Numa Noite Suja”. “‘A Mancha Roxa’ é um texto forte, agressivo e ousado. Trazer a cadeia para a cena é um risco muito grande e quis apostar nisso”, comenta.
Ainda segundo o diretor, para dar vida para “Identidade Roxa - Pelo Sangue, Pela Porra e Pela Merda”, foi necessário fazer pequenas modificações no texto original. “Tive de fazer alguns cortes para deixar a leitura mais dinâmica e verdadeira. No entanto, não fugimos da história, pois ela se mantém presente. O público pode esperar para entrar em uma cena onde tudo acontece”, revela.
Elenco
O elenco da leitura encenada é composto pelos atores Felipe Lima, Warllen Martins, Thaís Fernandes, Anna Flávia, José Rivaldo, Letícia Dias e Matheus Diniz. “O elenco é composto por pessoas que estavam em um experimento comigo desde o ano passado. Então, de alguma forma precisava trabalhar com eles e mostrar um resultado final. Dentro desse processo, trabalhamos o universo marginalizado, o auge dos problemas sociais, as discussões familiares e os conflitos pessoais”, finaliza Antero.
Serviço
“Identidade Roxa - Pelo Sangue, Pela Porra e Pela Merda”
Quando: 26 de agosto
Horário: Às 20 horas
Onde: Espaço N de Arte e Cultura, que fica na rua José Garcia de Souza, 692, no Jardim Imperador, em Suzano
Entrada: “Pague o quanto puder”