'' Estreia DO AMOR, de Philippe Minyana na ​Oficina Cultural Oswald de Andrade​,sp às 20horas, com direção de ​Francisco Medeiros​.''

31/08/2015 16:35

Peça inédita de Philippe Minyana

estreia com direção de Francisco Medeiros

 

DO AMOR -foto de Flavio Barollo -1bbO espetáculo ​Do Amor​ ­- texto contemporâneo e inédito no Brasil do dramaturgo francês Philippe Minyana -­ estreia no dia 3 de setembro​, quinta­feira, na ​Oficina Cultural Oswald de Andrade​, às 20horas, com direção de ​Francisco Medeiros​. A tradução é assinada por Amanda Banffy​.O tempo e as memórias da vida permeiam toda a obra que conjuga humor e anarquia, sensibilidade e ironia).

 

Com extrema sensibilidade, o autor mostra a passagem do tempo na vida de dois casais, desde a juventude até o fim da vida, destilando nas entrelinhas uma ironia ferina, temperando tudo com um humor mordaz e impiedoso. Os acontecimentos ordinários da vida, como amor, envelhecimento e morte, são questões fundamentais à obra. Os personagens Christina, Bob, Ted e Mylène são figuras mutantes, múltiplas, contraditórias. Não há caracterizações físicas e a interpretação é revezada pelos casais de atores ​Amanda Banffy ​e ​Carlos Baldim​, Gustavo Duque ​e​ Laís Marques​.

 

Do Amor conduz o espectador pela vida dos dois casais: em sua sala, nas montanhas, no verão, com os amigos, nas adversidades, aos 30 ou 70 anos. Ora eles têm um ar sério e empolado como pessoas em luto, ora são adoráveis velhinhos. É possível observar suas vidas sem glórias pelos ritos inevitáveis como ​funerais, reuniões, aniversários. Suas vidas comuns se tornam uma espécie de epopeia, mistério secular, onde o amor é consolo ou derrota ou mesmo uma idéia que os assombra. A memória funciona como intuição de futuro, leitura presente e registro passado. A arquitetura do texto aponta também para uma memória que pode ser construída de imaginação, sob o ponto de vista alegórico que emerge da experiência de estar vivo. As cenas enigmáticas podem ser fragmentos de sonho, delírio, pesadelo ou divagação.

Para o diretor, ​Do Amor não é uma peça para, necessariamente, ser compreendida ­ com começo, meio e fim. “Os estilos épico, dramático e lírico são combinados de forma anárquica tanto nos fatos quanto na estrutura. A encenação, portanto, precisa fazer com que esta anarquia esteja presente com todo o seu rigor”. Convidado pela atriz e produtora Amanda Banffy para dirigir o espetáculo, Francisco Medeiros confessa que foi movido pelo desafio. Após ler o texto declarou: “Não sei o que isto significa. Não entendo, por isso quero fazer”.

 

Ficha técnica

 

Espetáculo: ​Do Amor

Texto: Philippe Minyana

Tradução: Amanda Banffy

Direção: Francisco Medeiros

Elenco: Amanda Ban​ffy, Carlos Baldi​m​, Gustavo Duque e Laís Marques

Assistente de direção e preparação corporal: Fabricio Licursi

Cenografia e adereços: Heron Medeiros

Trilha Sonora: Dr Morris

Figurino: Marichilene Artisevskis

Iluminação: Igor Sane

Direção de produção e administração: Maurício Inafre

Assistência de produção: Mya Morales

Fotos: Flavio Barollo
Assessoria de imprensa: Verbena Comunicação

Realização: Cacildinha Produções

Co-realização: Banffy Produções Artísticas

 

Serviço

 

Estreia: dia 3 de setembro. Quinta­feira, às 20 horas

Oficina Cultural Oswald de Andrade (Teatro)

Rua Três Rios, 363 ­ Bom Retiro/SP. Te: (11) 3221­5558

Temporada: quintas, sextas e sábados, às 20 horas – Até 24/10

Ingressos: Grátis – Retirar 2h antes das sessões.

Duração: 80 min. Gênero: Comédia dramática anárquica. Classificação: 14 anos

Capacidade: 40 lugares. Ar Condicionado. Não possui acessibilidade.