'' ESTRÉIA MUSICAL "LAMPIÃO E LANCELOTE" SEXTA, DIA 15, FASHION MALL,RJ, 21H30.''

19/08/2014 15:34

“Lampião e Lancelote"

 

O musical vencedor de 10 prêmios, dentre eles Bibi Ferreira de Melhor Musical Brasileiro 2013, Melhor Espetáculo APCA e Melhor espetáculo FEMSA Coca-Cola, chega o Rio no próximo dia 15 de agosto

 

Com direção de Debora Dubois e trilha e direção musical de Zeca Baleiro, espetáculo foi adaptado a partir do livro homônimo de Fernando Vilela, vencedor de dois prêmios Jabuti, quatro prêmios FNLIJ e Menção Honrosa na feira de Bolonha. No elenco Cássio Scapin, Fabio LagoMarcos Damigo, Luciana Carnieli, Vanessa Prieto, Ale Pessôa e os músicos Ana Rodrigues e Bruno Menegatti.

Estreia: dia 15 de agosto (6ªf), às 21h30

Teatro Fashion Mall, Sala 2 - Shopping Fashion Mall

- Estrada da Gávea, 899/2º piso - São Conrado / RJ 
  Tel: 21 2422.9800

HORÁRIOS: 6ªf, às 21h30; sab, às 21h, dom, às 19h30 / DURAÇÃO: 60 minutos

INGRESSOS: 6ªf e domingo, R$50,00; sab, R$70,00

- clientes Sul América tem desconto de 25% na compra de até 02 ingressos (não cumulativo)

GÊNERO: musical / CAPACIDADE: / 300 espectadores / CLASSIFICAÇÃO: 12 anos / TEMPORADA: até 07 de setembro

 

 

O musical “Lampião e Lancelote” chega ao Rio depois de bem sucedida temporada em 2013 e 2014 em São Paulo, de onde trouxe na bagagem 10 prêmios - Melhor Ator, Figurino, Direção e Espetáculo no prêmio Bibi Ferreira; Melhor Espetáculo Prêmio APCA; Melhor Ator no Prêmio Arte Qualidade Brasil; Melhor Ator, Melhor Atriz, Melhor Figurino e Melhor Espetáculo Prêmio FEMSA-Coca-Cola.

 

Lampião e Lancelote”, que tem direção de Debora Dubois etrilha especialmente composta por Zeca Baleiro (também diretor musical), retrata o encontro inusitado entre o cavaleiro medieval Lancelote e o cangaceiro Lampião.

Cássio Scapin é o narrador deste encontro. Ao seu lado, em cena, estão Marcos Damigo, Fabio LagoLuciana Carnieli, Vanessa Prieto, Ale Pessôa e os músicos Ana Rodrigues (acordeão) e Bruno Menegatti (rabeca, viola e violão).

 

O espetáculo é uma adaptação de Bráulio Tavares para o livro homônimo deFernando Vilela, vencedor de dois prêmios Jabuti, quatro prêmios FNLIJ e Menção Honrosa na feira de Bolonha. Tanto o livro quanto sua adaptação teatral procuram mostrar as sutis semelhanças entre dois universos que a princípio parecem muito distantes – o sertão do início do século XX e Europa medieval. Vilela encontrou pontos análogos e relações entre esses mundos, mantidas por Tavares na construção da dramaturgia.

 

Compartilha da mesma visão Zeca Baleiro, diretor musical e autor da trilha: “A música nordestina bebeu muito nos modos medieval e barroco, informação que nos foi passada pelos mouros através dos tempos. Logo, o repente e a trova menestrel, o aboio e a canção medieval são gêneros irmãos.

 

Alem de duas temporadas em São Paulo, o musical já passou pelas cidades de Belo Horizonte, Goiânia e Campinas, e depois do Rio seguirá para Curitiba, Porto Alegre, Salvador e Recife. A produção conta com patrocínio da Sul América e Nextel.

 

SINOPSE

 

O cavaleiro Lancelote (Marcos Damigo), o melhor da Távola Redonda do Rei Arthur, desafia Lampião (Fabio Lago), o cangaceiro mais famoso do Nordeste Brasileiro. 

Entretanto o desafio é, sobretudo, cultural. Nas linguagens do cordel e da novela de cavalaria, Lampião e Lancelote disputam quem faz o melhor repente, cada um com suas referências particulares. A peça tem ainda Luciana Carnieli no papel de Maria Bonita e Vanessa Prieto como a Feiticeira Morgana.

 

DO LIVRO PARA O PALCO

 

A montagem de Debora Dubois, inspirada nos desenhos e xilogravuras do livro de Fernando Vilela, valoriza a cultura brasileira e mantém a poética contida na história. Nesta adaptação para o teatro, a estrutura literária criada pelo autor é mantida tanto nos diálogos como nas letras das músicas, para que a beleza do estilo e a poética de sua proposta sejam mantidas.

 

As ilustrações de Vilela brincam com os dois universos presentes no livro. Para desenvolver a ambientação medieval, ele buscou como referência as iluminuras medievais. Já para Lampião, a xilogravura popular e as fotografias de épocaserviram de guia para desenvolver a indumentária e o universo do cangaço. Vilela obteve o dinamismo das ilustrações e seu forte caráter gráfico com o uso de matrizes móveis e independentes, que funcionam como carimbos.

 

Outro aspecto marcante das imagens é o uso de tons de cobre e prata. O primeiro evoca as balas, anéis, moedas e roupas de Lampião. Já a cor prata lembra a espada e a lança dos cavaleiros. Assim, o figurinista Márcio Vinicius criou a indumentária e as armas de Lampião em tons de cobre, e a armadura de Lancelote e as vestes de Morgana em tons prateados. O cenário de Duda Arruk segue esta paleta de cores.

 

Há ainda projeções que ambientam o castelo do Rei Arthur, as batalhas no sertão e a típica seca do agreste.

 

SOBRE O LIVRO

 

Lampião & Lancelote, editado pela Cosacnaify, é um dos livros mais premiados do Brasil. Recebeu dois prêmios Jabuti, quatro prêmios FNLIJ e menção Honrosa na feira de BolonhaO livro mistura os registros literários, mantendo a rima e o improviso do cordel, com o léxico medieval. Nas falas do cangaceiro, Fernando Vilela usou a métrica mais tradicional do cordel, a sextilha heptassilábica, composta de seis versos com sete sílabas poéticas cada. Já nas falas do cavaleiro, foi empregada a setilha, sete versos de sete sílabas, consagrada nos duelos (de Lampião) escritos por José Costa Leite. Por fim, para a travessia de Lancelote, Vilela apropriou-se dos termos e estrutura de sentenças das novelas de cavalaria. As narrativas épicas da cultura medieval e as sextilhas dos cordelistas do sertão são matrizes que se juntam pra criar uma história em prosa e verso, em carimbo e em xilogravura, mostrando o instante em que dois universos paralelos se cruzam através das figuras de seus maiores heróis.

 

FICHA TÉCNICA

 

 

Livre adaptação de Braulio Tavares do livro “Lampião & Lancelote”, de Fernando Vilela

Direção e Concepção: Debora Dubois

Música Original e Direção Musical: Zeca Baleiro

Assistente de Direção: Márcio Macena

 

Elenco - Personagem

 

Cássio Scapin - Narrador

Fabio Lago - Lampião

Marcos Damigo - Lancelote

Luciana Carnieli – Maria Bonita

Vanessa Prieto - Morgana

Ale Pessôa – Stand In Lancelote e Bando de Lampião

 

 

Músicos: Ana Rodrigues e Bruno Menegatti

Cenário: Duda Arruk

Figurinos: Márcio Vinicius

Pesquisa e Arte Gráfica: Fernando Vilela

Iluminação: Debora Dubois

Fotografia: João Caldas

Preparação vocal: Tarita de Souza

Preparação corporal e coreografias: Roberto Alencar

Vídeo: Filmes Para Bailar

Direção Musical: Zeca Baleiro

Produção Musical: Fernando Nunes

Administração: Vanessa Campanari

Assistente de Produção: Nicole Marangoni e Vanessa Campanari

Produtores Associados: Debora Dubois, Edinho Rodrigues, Elza Costa, Vanessa Prieto

Direção de Produção: Brancalyone Produções Artísticas (Edinho Rodrigues e Elza Costa)

Realização: Brancalyone Produções

Assessoria de Imprensa: JSPontes Comunicação – João Pontes e Stella Stephany

 

 

Fernando Vilela – autor do livro

 

Artista plástico, designer e professor, além de escritor e ilustrador de livros. Por sua primeira obra para crianças, “Ivan Filho-de-Boi” (Cosac Naify, 2004), de Marina Tenório, ganhou o prêmio Revelação Ilustrador 2004, da Fundação Nacional do Livro Infantil e Juvenil (FNLIJ). Em 2005, participou da Bienal Internacional de Ilustração de Bratislava, na Eslováquia. Como artista plástico, já realizou diversas exposições no Brasil e no exterior. Seu trabalho pode ser visto no site www.fernandovilela.com.br.

 

Braulio Tavares – dramaturgia

 

Escritor, poeta e compositor brasileiro. Estudou cinema na Escola Superior de Cinema da Universidade Católica de Minas Gerais.

 

É pesquisador de literatura fantástica e ficção científica e compilou a primeira bibliografia do gênero na literatura brasileira, o “Fantastic, Fantasy and Science Fiction Literature Catalog” (Fundação Biblioteca Nacional, Rio, 1992). É colunista de jornal e escreve roteiros para shows, cinema e televisão. Escreveu diversos contos e o romance “A Máquina Voadora”. Foi roteirista dos longas “Besouro” (2009) - com Patrícia Andrade e João Daniel Tikhomiroff - e “O Homem que Desafiou o Diabo” (2007) - com Moacyr Góes e Nei Leandro de Castro.

 

Debora Dubois – direção geral

 

Estreou como diretora em 1998, com a peça juvenil “Cuidado, Garoto Apaixonado”, de Toni Brandão (Prêmio Mambembe de direção de teatro infantil e espetáculo, e Prêmio Apetesp de trilha sonora).

Desde então, dirigiu espetáculos como: “Grogue”, de Toni Brandão (indicado ao Prêmio Panamco de direção, atriz coadjuvante e espetáculo); “Pirata na Linha”, de Aimar Labaki (prêmios Panamco de autor e ator, APCA de espetáculo jovem); “Motorboy”, de Aimar Labaki (Prêmio Qualidade Brasil de direção e espetáculo jovem, e indicação ao Panamco em 6 categorias); “Três Cigarros e a Última Lasanha”, de Fernando Bonassi e Victor Navas (indicada ao Prêmio Shell nas categorias autor, ator e diretor); “A Lenda dos Jovens Detentos” (indicada ao Panamco de autor, ator, diretor e espetáculo); “Guerra na Casa do João”, de Toni Brandão (indicada ao Panamco por cenário, produção e ator revelação; recebeu o APCA de melhor cenário); “O Retrato de Dorian Gray”, de Oscar Wilde, (indicada ao Panamco por direção, espetáculo jovem, cenário e produção. Recebeu o Panamco de trilha sonora).

 

Em 2004, trabalhou como diretora convidada no Teatro Della Limonaia em Florença/Itália, dirigindo o espetáculo “Una Notte Intera – Poda”, de Aimar Labaki.

 

Seus trabalhos mais recentes são “Sabor a Freud”, de Jose Pablo Feinmann, que estreou em 2010 e ainda excursiona pelo Brasil; e “Quem tem medo de Curupira?”, com texto e músicas originais de Zeca Baleiro, (indicada a oito prêmios Femsa. Este espetáculo recebeu o Femsa por trilha originalmente composta, ator coadjuvante, iluminação e espetáculo jovem, além do APCA de Direção de Arte). Em 2011, estreou “O Silêncio em Apuros”, de Vanessa Prieto.

 

Trabalhos na TV: “O Cego e o Louco”, de Claudia Barral, e “O Homem do Saco”, de Bosco Brasil, ambos teleteatros da TV Cultura.

 

Zeca Baleiro – música

O cantor e compositor maranhense Zeca Baleiro comemora neste ano 15 anos de carreira fonográfica (seu primeiro disco, “Por Onde Andará Stephen Fry?”, foi lançado em 97). De lá pra cá, foram doze CDs, seis DVDs e alguns projetos especiais (como o cd em parceria com a escritora e poeta Hilda Hilst, “Ode Descontínua e Remota para Flauta e Oboé”, de 2006). Em 2010, Zeca Baleiro lançou os CDs “Concerto” e “Trilhas” pelo seu próprio selo, Saravá Discos, fato que inaugura uma nova fase em sua carreira. No mesmo ano, Baleiro também se lançou em novas áreas, com o programa “Biotônico” na rádio UOL; os livros “Bala na Agulha (reflexões de boteco, pastéis de memória e outras frituras)” e “Vida é um Souvenir Made in Hong Kong – Livro de Canções”; e a estreia do musical infanto-juvenil “Quem tem medo de Curupira?”, de sua autoria.